De acordo com ele, tais denúncias, se comprovadas, são suficientes para que a presidente seja obrigada a sair do poder.
segunda-feira, 27 de outubro de 2014
'Agora é hora de lutar pelo impeachment', diz Reinaldo Azevedo após reeleição de Dilma
Após a
confirmação da reeleição de Dilma Rousseff (PT), o colunista político
Reinaldo Azevedo afirmou que, com base nas denúncias do doleiro Alberto
Yousseff, "é hora" de, caso se comprove o relatado por ele, o Brasil se
una para, legal e democraticamente, obter o impeachment da presidente.
De acordo com ele, tais denúncias, se comprovadas, são suficientes para que a presidente seja obrigada a sair do poder.
De acordo com ele, tais denúncias, se comprovadas, são suficientes para que a presidente seja obrigada a sair do poder.
sábado, 25 de outubro de 2014
Bolsa Família faz uma geração de pais vagabundos
Uma pesquisa divulgada na semana passada aponta que 38% da população apta ao trabalho optou em viver somente das “bolsas-benefícios” oferecidas pelo Governo. Esse comodismo gerado pela “renda fácil” vem desmotivando cada vez mais brasileiros a batalharem por um emprego digno, que lhes remunere em troca do seu esforço profissional.
Esses
benefícios, ofertados com generosidade pelos partidos de esquerda (PT, PSDB,
PMDB, entre outros) são, na verdade, “cabrestos eleitorais” e fazem com o que
povo fique totalmente dependente do governo e, por sua vez, contribuam com seus
votos para que a situação continue dessa forma.
Enquanto
isso, todos nós, brasileiros, pagamos a conta. A maior fatia desse orçamento vem
da classe média e do empresariado que arcam com impostos altíssimos, trabalhando
duro quatro meses por ano só para pagar a carga tributária estabelecida pelo
Governo, que está entre as mais caras do mundo. No ano passado, o governo
federal gastou 17% do orçamento com transferências de dinheiro para todo tipo de
Bolsas/Benefícios, totalizando R$ 114 bilhões repartido por 31,8 milhões de
pessoas.
Esse
montante é mais que o dobro de todo o investimento feito pelo governo federal em
obras de infraestrutura, estradas e na segurança pública. Com isso, o país perde
a oportunidade de ser mais competitivo, de aumentar as exportações, de gerar
mais empregos, de reduzir as taxas atuais de 50.000 homicídios por ano ou de
evitar 50.000 mortes no trânsito em nossas precárias rodovias.
O
pior é que esses valores referem-se somente ao custo dos benefícios sociais em
espécie (dinheiro vivo), se contarmos o custo de toda a rede de proteção social
brasileira, incluindo aposentadoria rural, benefício de prestação continuada,
renda mensal vitalícia, seguro desemprego, abono salarial, bolsa família e
salário reclusão (aquele dado para a família do preso), o custo sobe para 9,1%
de todo PIB (Produto Interno Bruto). Se fosse bem aplicado, esse recurso poderia
promover o desenvolvimento do país, reduzindo a pobreza e as desigualdades e
gerando riqueza para todos.
Desde
que os partidos de esquerda assumiram o poder (PMDB, PSDB e PT), a fatia do
Orçamento destinada para
investimentos caiu
de 26% para 6,8% ao ano, comprometendo, assim, o futuro em matéria de
crescimento e emprego. Não há investimentos em novos portos, estradas, rodovias,
ferrovias e hidrovias, pois há um grande comprometimento da arrecadação com os
benefícios governamentais, que são, na realidade, verdadeiros redutos
eleitorais, sendo que nenhum partido tem coragem de se opor a essa situação por
medo de perder uma parcela significativa de votos.
Nós,
do Partido Militar Brasileiro, não somos contra o Governo socorrer os mais
necessitados, desde que haja um rígido controle no cadastro dos beneficiados. Se
passarmos uma peneira na listagem atual, garantimos que sobraria, no máximo, 1/5
dessas famílias com real carência. Com isso, aumentaria a capacidade do Governo
para investir na geração de empregos, na educação, na saúde, segurança,
infraestrutura, etc.
O
Partido Militar, mesmo ciente de que poderá perder muitos votos, terá essa
postura de “ensinar a pescar” aos brasileiros e jamais permitirá que se perpetue
a política implantada pelos partidos de esquerda, de “dar o peixe” em troca de
votos, o que está levando o país a uma falência de competitividade.
Vamos
propor uma ampla reforma e usaremos critérios mais rigorosos na distribuição e
concessão das bolsas-benefícios, reduzindo a carga tributária especialmente da
classe média. No nosso plano de governo, daremos também atenção especial aos
empresários, levando em conta que são eles a locomotiva do país, que geram
emprego e desenvolvimento para o Brasil. Vamos rever todas as leis que tratam da
segurança, endurecendo definitivamente contra a criminalidade, pregando uma
política de segregação dos indivíduos/marginais nocivos à sociedade e
valorizando a população de bem.
Quanto
aos 38% dos brasileiros que vivem acomodados às custas do governo, fica o
alerta: é melhor preparar a sola do sapato para correr atrás de um emprego de
verdade.
Mirante mais alto do Hemisfério Sul tem cubo 'pendurado' no 88° andar
G1 subiu no Eureka Skydeck, a 285 m de altura, em prédio na Austrália.
Cubo de vidro se projeta 3 metros para fora do edifício.
Flávia Mantovani
Do G1, em Melbourne - a repórter viajou a convite do Tourism Australia
Visitantes no cubo de vidro The Edge, do Eureka Sydeck, em Melbourne (Foto: Eureka Skydeck/Divulgação)
Situada no 88º andar, a plataforma de observação do edifício Eureka Tower, em Melbourne,
é tão alta que, durante a subida no elevador até lá, sente-se uma
pressão no ouvido semelhante à que ocorre durante a decolagem de um
avião.
O Eureka Tower, edifício onde fica o ponto de
observação no 88° andar (Foto: Flávia Mantovani/G1)
observação no 88° andar (Foto: Flávia Mantovani/G1)
Todo envidraçado, o Eureka Skydeck ocupa um andar inteiro do arranha-céu de 297 metros e 92 andares e permite ter uma vista de 360º de boa parte da cidade australiana.
Turistas fazem fila para experimentar um de seus principais atrativos: o The Edge, um cubo com paredes, piso e teto de vidro que se projeta três metros para fora do prédio.
A sensação de estar suspenso no vazio só é amenizada pela presença das barras metálicas que fazem parte de sua estrutura.
Os organizadores da atração não recomendam a experiência para pessoas com fobia de altura ou de locais fechados, com problemas cardíacos ou epilepsia.
Apartamento no 87° andar
Localizado na margem sul do Rio Yarra, que corta a cidade, o Eureka Tower é um edifício residencial e tem moradores até o 87º andar. Foram gastas 110 mil toneladas de concreto para construí-lo, e seu peso é de 200 mil toneladas.
O ingresso para adulto custa 18 dólares australianos (R$ 37) para a visita diurna e 22 (R$ 45) para a noturna. O acesso ao The Edge tem custo extra de 12 dólares australianos (R$ 24).
A vista de Melbourne a partir do observatório (Foto: Flávia Mantovani/G1)
Turistas no Eurkea Skydeck (Foto: Flávia Mantovani/G1)
Turista observa a vista do Eureka Skydeck (Foto: Flávia Mantovani/G1)
A cidade de Mebourne vista do observatório do prédio (Foto: Flávia Mantovani/G1)
O mirante é todo de vidro e espelho (Foto: Flávia Mantovani/G1)
Turistas no cubo The Edge (Foto: Flávia Mantovani/G1)
O chão do cubo é de vidro e permite ver o solo quase 300 m abaixo dos pés (Foto: Flávia Mantovani/G1)
Dilma 1,99 Rousseff
“Depois de falir como comerciante, Dilma Rousseff voltou correndo para o aparelho estatal. A loja de produtos panamenhos e chineses foi expurgada de sua biografia oficial. O fracasso revela a verdadeira natureza de Dilma Rousseff: ela só existe como acessório do PT”
Dilma Rousseff teve uma loja de produtos importados. O empreendimento
durou menos de um ano e meio. Se Dilma Rousseff mostrar como presidente
da República o mesmo talento que mostrou como empresária, o Brasil já
pode ir fechando as portas.
Dilma Rousseff era uma apaniguada do PDT. Quando saiu do PDT, ela virou uma apaniguada do PT. Desde seu primeiro trabalho, trinta anos atrás, na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul, Dilma Rousseff sempre foi assalariada do setor estatal. E no setor estatal ela sempre foi apadrinhada por alguém. O PT loteou o estado. Nesse ponto, Dilma Rousseff é a mais petista dos petistas. Porque durante sua carreira todos os cargos que ela ocupou foram indicados por alguma autoridade partidária. Dilma Rousseff é o Agaciel Maia dos Pampas. Ambos pertencem à mesma categoria profissional. Tiveram até cargos análogos. Agaciel Maia, apaniguado de José Sarney, foi nomeado diretor-geral do Senado.
Dilma Rousseff, apaniguada de Carlos Araújo, foi nomeada diretora-geral da Câmara de Vereadores de Porto Alegre. Além de ser um dos mandatários da esquerda gaúcha, Carlos Araújo era também o marido de Dilma Rousseff, garantindo esse gostinho pitoresco de Velha República cartorial e nepotista.
A loja de produtos importados de Dilma Rousseff foi inaugurada em 1995. Fechou quinze meses depois. Foi o primeiro e último trabalho que ela teve fora do sistema de loteamento partidário. Deu errado. Carlos Araújo, seu financiador, acabou perdendo dinheiro. O dono de uma tabacaria localizada perto da loja de Dilma Rousseff contou o seguinte à Folha de S.Paulo: “A gente esperava uma loja com artigos diferenciados, mas quando ela abriu era tipo R$ 1,99”. A especialidade de Dilma Rousseff eram os brinquedos chineses importados da Zona Franca de Colón, no Panamá. Em particular, os bonecos dos “Cavaleiros do Zodíaco”, escolhidos pessoalmente por ela. O Brasil de Dilma Rousseff será assim: um entreposto de muambeiros panamenhos inteiramente tomado pela pirataria chinesa. É o Brasil a R$ 1,99. Dilma Rousseff, com seu mestrado galáctico, será nossa Saori Kido, a Deusa da Sabedoria dos “Cavaleiros do Zodíaco”. José Dirceu, com sua armadura vermelha, será nosso Dócrates mensaleiro.
Depois de falir como comerciante, Dilma Rousseff voltou correndo para o aparelho estatal, onde ninguém perde dinheiro e o único cliente é o partido. A loja de produtos panamenhos e chineses foi convenientemente expurgada de sua biografia oficial. O fracasso do empreendimento, porém, revela a verdadeira natureza de Dilma Rousseff: ela só existe como um acessório do PT, exatamente como os sabotadores da Receita Federal que violaram o imposto de renda da filha de José Serra e fraudaram seus documentos. O Brasil está à venda por R$ 1,99. Ou fechamos as portas de Dilma Rousseff, ou ela fechará as nossas portas.
Por Diogo Mainardi
Dilma Rousseff era uma apaniguada do PDT. Quando saiu do PDT, ela virou uma apaniguada do PT. Desde seu primeiro trabalho, trinta anos atrás, na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul, Dilma Rousseff sempre foi assalariada do setor estatal. E no setor estatal ela sempre foi apadrinhada por alguém. O PT loteou o estado. Nesse ponto, Dilma Rousseff é a mais petista dos petistas. Porque durante sua carreira todos os cargos que ela ocupou foram indicados por alguma autoridade partidária. Dilma Rousseff é o Agaciel Maia dos Pampas. Ambos pertencem à mesma categoria profissional. Tiveram até cargos análogos. Agaciel Maia, apaniguado de José Sarney, foi nomeado diretor-geral do Senado.
Dilma Rousseff, apaniguada de Carlos Araújo, foi nomeada diretora-geral da Câmara de Vereadores de Porto Alegre. Além de ser um dos mandatários da esquerda gaúcha, Carlos Araújo era também o marido de Dilma Rousseff, garantindo esse gostinho pitoresco de Velha República cartorial e nepotista.
A loja de produtos importados de Dilma Rousseff foi inaugurada em 1995. Fechou quinze meses depois. Foi o primeiro e último trabalho que ela teve fora do sistema de loteamento partidário. Deu errado. Carlos Araújo, seu financiador, acabou perdendo dinheiro. O dono de uma tabacaria localizada perto da loja de Dilma Rousseff contou o seguinte à Folha de S.Paulo: “A gente esperava uma loja com artigos diferenciados, mas quando ela abriu era tipo R$ 1,99”. A especialidade de Dilma Rousseff eram os brinquedos chineses importados da Zona Franca de Colón, no Panamá. Em particular, os bonecos dos “Cavaleiros do Zodíaco”, escolhidos pessoalmente por ela. O Brasil de Dilma Rousseff será assim: um entreposto de muambeiros panamenhos inteiramente tomado pela pirataria chinesa. É o Brasil a R$ 1,99. Dilma Rousseff, com seu mestrado galáctico, será nossa Saori Kido, a Deusa da Sabedoria dos “Cavaleiros do Zodíaco”. José Dirceu, com sua armadura vermelha, será nosso Dócrates mensaleiro.
Depois de falir como comerciante, Dilma Rousseff voltou correndo para o aparelho estatal, onde ninguém perde dinheiro e o único cliente é o partido. A loja de produtos panamenhos e chineses foi convenientemente expurgada de sua biografia oficial. O fracasso do empreendimento, porém, revela a verdadeira natureza de Dilma Rousseff: ela só existe como um acessório do PT, exatamente como os sabotadores da Receita Federal que violaram o imposto de renda da filha de José Serra e fraudaram seus documentos. O Brasil está à venda por R$ 1,99. Ou fechamos as portas de Dilma Rousseff, ou ela fechará as nossas portas.
terça-feira, 21 de outubro de 2014
Caríssimas(os) amigas(os) do Movimento Nacional de Ação Democrática:
Considero totalmente sem importância quem irá votar e
como; mas o que é muito importante é quem irá contar
os votos, e como !"
Além da fraude na urna, os pacotes de informações enviados via rede segura, entre Cartórios Eleitorais, TSE´s e o TSE, podem ser invadidos. Para diminuir esse risco, sugiro que todos colaborem patrioticamente com a proteção dessas informações entrando em http://somos.vocefiscal.org/ .
Iosif Vissarianovich Stalin
Tem havido frequentes e bem embasadas denúncias sobre a não confiabilidade das urnas eletrônicas brasileiras, em total contradição com a propaganda ufanista do TSE. Confira em:
Tem havido frequentes e bem embasadas denúncias sobre a não confiabilidade das urnas eletrônicas brasileiras, em total contradição com a propaganda ufanista do TSE. Confira em:
Nossas urnas
eletrônicas foram desenvolvidas pacientemente, em um
projeto genuinamente nacional e utilizadas
progressivamente, atingindo 100% dos municípios
brasileiros em 2000, em uma eleição proporcional. Ninguém
em sã consciência pode diminuir o êxito desse trabalho
e/ou contestar a honestidade de propósitos de seus
executores.
Naquela época,
seria impensável fraudar uma urna. Hoje, com o PT no poder, aparelhando
todos os setores do Estado brasileiro, inclusive o TSE, o
risco que isso ocorra é muito alto. Além disso, nossas
urnas estão
ultrapassadas pois não permitem qualquer auditoria no
resultado da votação uma vez que todos os resultados ficam
gravados apenas no
cartão de memória que a cada releitura fornecerá sempre as
mesmas respostas.
O Artigo 5º da Lei
Eleitoral 12.034/2009, aprovada pelo Congresso, visava impedir a fraude
eletrônica, exigindo a emissão de um comprovante físico (voto
impresso) conferido
pelo eleitor no momento da votação. Isso permitiria
a
recontagem e/ou a verificação aleatória dos resultados.
O Ministro
Lewandowski, então Presidente do STE, incentivou a
Procuradoria Geral da Republica a entrar com uma Ação
Direta de Inconstitucionalidade, que conseguiu anular esse
Artigo, alegando que ele prejudicava a privacidade do voto
(!!!???). O absurdo dessa decisão é que esse procedimento
é hoje obrigatório em todos os países do mundo que usam
esse tipo de urna. Isso está muito bem explicado em
Para que a
sociedade pudesse avaliar a qualidade dos resultados
emitidos pelas urnas eletrônicas, elas são periodicamente
submetidas a testes de desempenho, por parte de
especialistas de fora do TSE. A ideia seria que esses
testes dispusessem do tempo e dos meios necessários e
suficientes para uma avaliação completa do sistema e que
as vulnerabilidades encontradas fossem imediatamente
corrigidas.
O comportamento
do TSE por ocasião do último desses testes, ocorrido em
2012 foi muito estranho. Ele impôs inúmeras restrições ao
livre trabalho dos investigadores, limitou drasticamente a
duração dos testes, e não liberou mais tempo mesmo depois
que várias vulnerabilidades foram detectadas e nem tomou
providências para sanar as irregularidades detectadas.
Mesmo assim, foi
descoberto que o sigilo do voto é protegido por um
conjunto de instruções infantis, que podem ser quebradas
por qualquer iniciante em informática; que é possível a
agentes internos ou externos manipular o software para
alterar o resultado da votação. E isso for feito alterando
certos comandos, esse comportamento malicioso pode ser
estendido a várias delas simultaneamente, derrubando o
argumento de que, como as urnas são, em princípio,
isoladas umas das outras, seria necessário contaminá-las
uma a uma. A ação é facilitada pelo fato de que o TSE
insiste em que a chave criptográfica, armazenada no
sistema de forma insegura, seja a mesma para as
mais de 500.000 urnas. Assistam:
Quando o chefe da
equipe da Universidade de Brasília insistiu com o TSE para
que tomasse providências para corrigir os problemas
detectados, foi acusado de estar "ameaçando da
democracia". Se não estivéssemos vivendo
tempos de PT, isso seria inacreditável. Confiram:
Se somarmos todas
essas informações e levarmos em conta que o Sr. Franklin
Martins criou um grupo de mais de dois mil militantes para
serem treinados em técnicas digitais, basicamente para
perturbar as campanhas dos adversários, mas com
capacitação para muito mais, o cenário da fraude, os
protagonistas e o enredo da trama ficam bem claros.
Além disso, a
instalação e as providências preparatórias para a votação
foram terceirizadas regionalmente neste ano. Com isso,
inúmeros funcionários, de diversas empresas, que podem ser
cooptados, por questões ideológicas ou por dinheiro, terão
acesso a procedimentos capazes de manipular à vontade os
cartões de memória, inclusive introduzindo neles vírus que atendam a
seus interesses.
Inúmeras denúncias
de irregularidades no funcionamento das urnas foram
registradas durante o primeiro turno como,
documentadamente, na urna da Seção nº 47 da 22ª Zona
Eleitoral de Porto Velho, por exemplo, na qual, quando
digitado o número 1, a máquina imediatamente completava
para 13. Em São Paulo, houve urnas que não aceitavam o
número 45.
Todas as fraudes
reportadas beneficiavam o PT.
Nestas eleições,
pela primeira vez o PT tem enormes chances de ser
derrotado no segundo turno. Sempre foram reportados
problemas pontuais, mas a alteração maciça de
resultados de urnas, que foi desnecessária nas eleições
anteriores, agora tem uma possibilidade muito elevada de
ocorrer.
Palavras do grande
timoneiro Lula: “vocês não tem ideia daquilo que o PT pode
fazer para vencer as eleições".
Quando o Ministro
Lewandovsky detonou o Art 5º em 2009, já se sabia que o
Ministro Toffoli estaria na presidência do TSE em 2014,
tendo em vista que existe a tradição de eleger como
presidente o Ministro do Supremo cujo mandato na Corte
eleitoral se iniciou há mais tempo, neste ano, o Ministro
Toffoli.
Existem três
gerações de urnas eletrônicas em uso no mundo. A primeira
é a nossa. A
segunda (IVVR ou VVPAT) proporciona um comprovante físico
do voto do eleitor e a terceira (E2E) torna essa
comprovação muito mais transparente e eficaz. O Brasil é o
ÚNICO PAÍS DO MUNDO que ainda usa urnas da
primeira geração. Esse tipo foi abandonado ao longo do
tempo por Holanda, Alemanha, Estados Unidos, Canadá,
Rússia, Bélgica, Argentina, México, Paraguai, Índia e
Equador, onde gerações mais modernas são utilizadas.
É inacreditável que
ainda haja pessoas que digam que o sistema de votação
brasileiro é “referência mundial”. Talvez o seja, mas
exatamente por sua obsolescência.
Assistam:
Para ter sucesso
em uma fraude dessas dimensões, além do controle total do
processo, que o TSE possui, basta desenvolver um software dedicado
para trocar votos, programado para se apagar no final da
votação. Em princípio, os resultados fraudados devem ser
coerentes com as pesquisas de intenção de votos,
mantendo-se dentro de limites eufemisticamente chamados de
“margens de erro”. Por exemplo, com uma margem de erro de
± 2 pontos, é possível escamotear até 4 pontos de um dos
candidatos, mantendo-se dentro do “esperado”. Isso é extremamente
fácil de ser feito. Assista:
A obtenção de
resultados destorcidos nas pesquisa de intenção de votos pode
ser induzida pelos Institutos: a) com o
emprego de uma metodologia viesada; b) com perguntas
estimuladas ou induzidas e c) com uma escolha adequada da
qualificação, localização e volume do universo de
entrevistados. Houve informações na rede, por exemplo,
que as intenções de votos de pessoas com formação superior
não foram levadas em consideração para o primeiro turno.
Ressalte-se que
tanto as pesquisas de intenções de votos, em todos os
Institutos de pesquisa chapa branca, foram completamente
diferentes do resultado no primeiro turno. Seria uma
preparação de espíritos para que uma discrepância grande
também no segundo seja considerada normal?
Causa muita
preocupação um cenário em que a diferença de intenções de
voto entre Dilma e Aécio seja mantida artificialmente
apertada pelos Institutos de pesquisa amestrados. E, até
hoje, eles o tem mantido em 2 ± 2 pontos, ideal para
uma fraude. Mas o ISTOE/Sensus
desde o começo do segundo turno vem mostrando coisa
diferente. Confira o vídeo abaixo, referente a 18 de
outubro:
Além da fraude na urna, os pacotes de informações enviados via rede segura, entre Cartórios Eleitorais, TSE´s e o TSE, podem ser invadidos. Para diminuir esse risco, sugiro que todos colaborem patrioticamente com a proteção dessas informações entrando em http://somos.vocefiscal.org/ .
Eu já sou um
orgulhoso Fiscal em Cachoeira Paulista - SP
Negar as
vulnerabilidades cientificamente demonstradas da urna
eletrônica é um desserviço e uma deslealdade para com a
sociedade brasileira. Deixar de observar que existe toda
uma estranha conjugação de circunstâncias, criada pelo
governo, que facilitam a exploração dessas
vulnerabilidades é uma displicência reprovável e omitir
que o PT dispõe de um núcleo cibernético perfeitamente
capaz de fazê-lo é uma imprudência inaceitável.
O único ponto
discutível consiste em acreditar ou não que essas
facilidades serão usadas para fraudar as eleições.
O assunto é muito
importante e merece que vocês, por favor, assistam todos
os vídeos. Depois, formem suas próprias opiniões a
respeito.
Um patriótico e
fraterno abraço.
José Gobbo
Ferreira, PhD
domingo, 19 de outubro de 2014
de ...DIOGO Mainardi
Aécio,
meu velho, vou votar em você. Não que eu queira, verdadeiramente. Mas
sobrou você como a nossa, talvez, última barreira sanitária contra esse
vírus ébola que é o petismo. Cada vez que vejo nas entrevistas o teu
rosto sorridente, penso: como ele pode se mostrar tão feliz? Você parece
que está vivendo permanentemente dentro de um comercial de tv -
enquanto nós ficamos de fora, nos sentindo tão inseguros, tão sem saída.
Deve ser uma estratégia de campanha você contrastar tua figura
"presidenciável" com o daquela senhora odiável e desprezível que parece
sempre estar tão mentalmente desorganizada, tão alienada do mundo. Mas
ela tem a caneta na mão e assina papéis que compram Pasadena, que
importa médicos fajutos, que prefere investir em Cuba, Venezuela ao
invés de nosso tão desesperadamente carente Brasil. E que
sorrateiramente sancionou esse maldito Decreto 8243 que vai criar os
Sovietes, que significa a liquidação do nosso (ainda) regime
democrático. Vou votar em você Aécio. Pode ser que você esteja
mineiramente quieto e se fingindo de morto enquanto vai costurando
acordos políticos que, no fim, vão virar o veneno que fará o PT entrar
em coma e morrer. Pode ser. Mas reconheça que muitos dos que votarão em
você o farão principalmente para se opor ao PT. Esquecendo, por um
momento, dos votos dos "bolsas", somos nós que faremos a diferença. E
nós queremos botar fé que você seja o cavaleiro de armadura reluzente,
que com a sua espada Durindana vai estraçalhar as hostes inimigas. Nós
queremos que você seja o nosso Campeão. Sei que não é novidade o que
estou aqui dizendo, e que é inocente quem põe sua vida na mão dos
outros, confiando inteiramente no Líder sob o qual faremos a guerra. Mas
que outra possibilidade temos, além de você? Aécio, fala! são tantos os
temas que estão sendo discutidos por tantos, inclusive aqui no Face.
Mas você não fala e nós ficamos conjecturando o que te faz tão
convencional, tão discreto. Você é neto do Tancredo, que era cheio de
manhas, espertezas, tão bom jogador de poker que foi. Talvez seja assim
mesmo que se deve jogar numa eleição como esta, você deve saber - temos
que confiar em teu critério. Mas estamos ressabiados. Queremos colocar
pólvora e bolas de aço em nossas espingardas, sair das trincheiras e
correr contra o inimigo que nos amedronta, e que nos empurra para a
defensiva. Precisamos de tua voz e entusiasmo, Aécio. O tempo está
correndo contra nós. Desculpe falar tanto em nós, nós. Seria mais
apropriado dizer que, talvez, esta opinião seja só minha.
Microalgas transgênicas são mais eficientes na fotossíntese, indica estudo
Um dos desafios para tornar esses organismos uma alternativa comercialmente viável para a produção de biodiesel é aumentar sua eficiência fotossintética, que é duas a três vezes inferior ao potencial do vegetal.
“O aumento da taxa de fotossíntese de microalgas para a produção de biodiesel tornou-se uma questão crucial na pesquisa em biocombustível”, disse Angela Pedroso Tonon, pesquisadora da divisão de Biociências do Los Alamos National Laboratory, dos Estados Unidos, à Agência FAPESP.
“Ao aumentar a capacidade de absorção de energia solar por esses organismos é possível elevar a fixação de CO2 [dióxido de carbono] e produzir maior quantidade de moléculas orgânicas, como carboidratos. Esses carboidratos podem ser transformados em proteínas, aminoácidos e, principalmente, óleos”, explicou a pesquisadora, que realizou mestrado e pós-doutorado com Bolsa da FAPESP.
Um grupo de pesquisadores do centro de pesquisa em microalgas do laboratório pertencente ao Departamento de Energia dos Estados Unidos (DOE, na sigla em inglês) – do qual Tonon é integrante há três meses – desenvolveu e está cultivando cepas de microalgas geneticamente modificadas capazes de realizar fotossíntese com maior eficiência do que organismos selvagens (que não sofreram mudanças genéticas).
Os resultados do estudo foram relatados em um artigo publicado na revista Algal Research e apresentados por Tonon em palestra realizada no dia 10 de outubro na Advanced School on the Present and Future of Bioenergy, na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).
“Os resultados da comparação das cepas de microalgas geneticamente modificadas com as selvagens indicaram que elas apresentam melhor desempenho fotossintético e maior taxa de crescimento do que as cepas que não foram geneticamente modificadas”, afirmou Tonon.
Modulação das antenas – De acordo com a pesquisadora, para realizar a fotossíntese as plantas e as microalgas utilizam centros de captação de luz solar – chamados de “antenas” –, compostos por pigmentos como clorofila. Esses pigmentos absorvem a energia luminosa e a transferem para o fotossistema da planta a fim de produzir moléculas energicamente ativas que ajudam na fixação de CO2 e, consequentemente, na produção de carboidratos.
Ao serem expostos a uma grande quantidade de luz, como no verão, por exemplo, esses centros de captação de luz solar ficam muito saturados e não realizam de forma eficientemente coordenada a captura de fótons e a transferência de elétrons para fixar carbono.
Por essa razão, as plantas perdem uma quantidade significativa de energia da luz captada na forma de calor ou de fluorescência que poderia ser utilizada para aumentar a fixação de CO2 ea produção de carboidratos, como açúcares, entre outras moléculas.
Embora as microalgas, que possuem grandes antenas de captação de luz, sejam muito eficientes na captura de fótons, elas não são tão produtivas quando estão juntas com outras microalgas.
Quando estão na superfície da água, elas captam mais energia da luz solar do que são capazes de usar para fixar carbono e dissipam o excesso de energia para as microalgas abaixo da superfície.
“Não adianta a planta ter uma grande quantidade de pigmentos se, quando absorve a luz, não a transfere e converte toda a energia física da luz capturada em energia química porque o fotossistema satura”, avaliou Tonon.
Para aumentar a eficiência da fotossíntese desses organismos, reduzindo o desperdício de energia solar e levando as microalgas da superfície e das camadas mais profundas a absorver todos os fótons, os pesquisadores do laboratório norte-americano começaram a modular o tamanho das antenas de captação de luz de microalgas das espécies Chlamydomonas reinhardtii e Chlorella sorokiniana, entre outras.
Com isso, o processo de fotossíntese é realizado de forma mais uniforme por diversas microalgas cultivadas em tanque, por exemplo.
“A ideia é modular o tamanho da antena das microalgas, diminuindo ou aumentando a quantidade de pigmentos, de acordo com a estação do ano”, disse Tonon.
“Durante o verão, quando há uma alta incidência de raios solares, a antena das microalgas não precisa ter uma grande quantidade de pigmentos. Já durante o inverno, quando a energia solar é menor, ela captará mais energia se a quantidade de pigmentos for maior. Dessa forma, poderíamos fazer um ajuste das cepas transgênicas nas diferentes estações do ano”, explicou.
Controle da clorofila b – Para modular o tamanho das antenas, os pesquisadores diminuíram os níveis de “clorofila b” nos organismos.
O pigmento absorve luz em um comprimento de ondas diferente do que a “clorofila a”, também presente nas microalgas e em outros organismos vegetais. Com isso, a “clorofila b” absorve e transfere mais energia solar que outros pigmentos, explicou Tonon.
“Ao regular a produção dessa clorofila, é possível controlar o tamanho da antena das microalgas”, detalhou.
Para fazer essa regulagem, os pesquisadores modularam a expressão de um gene responsável pela síntese do pigmento – uma enzima chamada “clorofila a oxigenase”.
Diminuindo a expressão do gene dessa enzima e, consequentemente, a quantidade de “clorofila b” no sistema, eles geraram algas com diferentes capacidades de absorção de luz.
As culturas de algas transgênicas apresentaram taxa de fotossíntese duas vezes maior do que as cepas selvagens, medida pela produção de oxigênio durante o processo fotossintético.
Além disso, tiveram crescimento 30% maior também em comparação com as culturas que não sofreram modificação genética.
“Ao diminuir a produção de clorofila b na microalga, elas conseguiram aproveitar melhor a energia que capturam pela fotossíntese e transferi-la com maior eficiência, sem saturar o fotossistema nem causar danos”, disse Tonon.
“Quando as microalgas ou plantas absorvem muita energia e não conseguem distribuir de forma eficiente os elétrons, essa energia se acumula no fotossistema, causando uma série de danos, como a foto-oxidação”, explicou.
Doutorado em bioenergia – A Advanced School on the Present and Future of Bioenergy está sendo realizada no âmbito da Escola São Paulo de Ciência Avançada (ESPCA) – modalidade de apoio da FAPESP.
O evento reúne até sexta-feira (17/10), no Instituto de Química da Unicamp, pesquisadores, docentes e estudantes de graduação e pós-graduação do Brasil e do exterior para discutir o atual estágio e as perspectivas na pesquisa sobre bioenergia.
“A ideia do evento foi cobrir todos os aspectos relacionados à bioenergia e ressaltar que a matéria-prima para a produção de biocombustíveis e outros produtos químicos que podem ser gerados a partir de biomassa não se resume à cana-de-açúcar”, disse Andreas Karoly Gombert, professor da Unicamp e organizador do encontro.
Outro objetivo do evento foi promover o Programa Integrado de Doutorado em Bioenergia promovido conjuntamente pela Unicamp, Universidade de São Paulo (USP) e Universidade Estadual Paulista (Unesp), cuja primeira turma iniciou em março.
“Como queremos atingir o maior grau de internacionalização possível e atrair estudantes de fora do Brasil para o curso aqui no país, achamos que o evento seria uma boa forma de divulgar o curso”, disse Gombert.
EXÉRCITO DESCOBRE INFILTRAÇÃO DE MILITARES CUBANOS NO PROGRAMA 'MAIS MÉDICOS' DO PT.
DENÚNCIA JÁ CHEGOU À CÂMARA DOS DEPUTADOS, MENOS NA GRANDE IMPRENSA.
quinta-feira, 16 de outubro de 2014
Por que Dilma mente?
Numa época de mentiras
universais, dizer a verdade é um ato revolucionário. Se George Orwell estivesse
por ai, seria prontamente acusado de terrorismo eleitoral.
Enquanto insistirem em falar
mentiras sobre os “neoliberais”, cumprirei o compromisso de falar verdades
sobre o governo.
Há dois elementos
constrangedores envolvendo o governo Dilma: a incompetência e a desonestidade
intelectual - essa última conhecida popularmente como hábito da mentira.
Inventam o que querem para
evitarem a mudança de endereço. Abaixo listo as dez mentiras que mais me
incomodam, cujas implicações ao seu patrimônio podem ser substanciais.
Restrinjo-me a questões de
economia e finanças. Não imagino que a mitomania limite-se a essa área, mas
prefiro manter-me no escopo, por uma questão de pertinência desta newsletter.
Ao não reconhecer os erros,
mantém-se a rota errada da política econômica. Bateremos de frente com uma
crise financeira em 2015.
1. “A
crise vem de fora.”
Esse é o discurso oficial para
justificar a recessão técnica em curso no Brasil. O que os dados podem nos
dizer sobre isso? Comecemos do mais simples: o crescimento econômico do Governo
Dilma será, na média, dois pontos percentuais menor àquele apresentado pela
América Latina. Nos governos Lula e FHC, avançamos na mesma velocidade dos
vizinhos.
Indo além, há de se lembrar que
a economia mundial cresceu 3,9% em 2011, 3% ao ano entre 2012 e 2013, e deve
emplacar mais 3,6% em 2014. Nada mal.
Comparando com o pessoal mais
aqui ao lado especificamente, Chile, Colômbia e Peru, exatamente aqueles que
adotaram políticas econômicas ortodoxas e perseguiram uma agenda de reformas na
América Latina, cresceram 4,1%, 4,0% e 5,6% ao ano, entre 2008 e 2013.
Enquanto isso, a evolução média
do PIB brasileiro na administração Dilma deve ser de 1,7% ao ano.
A retórica oficial, desprovida
de qualquer embasamento empírico, continua ser de que a crise vem de fora.
Aquela marolinha identificada pelo presidente Lula, lá em 2008, seis anos
atrás, ainda deixando suas mazelas.
2. “A política neoliberal vai aumentar
o desemprego.”
Não há como desafiar o óbvio de
que o produto agregado (PIB) depende dos fatores de produção, capital e
trabalho. Ora, com o PIB desabando por conta da política econômica heterodoxa,
cedo ou tarde bateremos no emprego.
Podemos não conseguir precisar
qual a exata função de produção, ou seja, de como o PIB se relaciona com o
nível de emprego, mas não há como contestar a existência de relação entre as
variáveis.
O crescimento econômico da era
Dilma é o menor desde Floriano Peixoto, governo terminado em 1894, subsequente
à crise do encilhamento. Há uma transmissão óbvia desse comportamento para o
emprego.
Os dados do Caged de maio
apontaram a menor geração de postos de trabalho desde 1992. Em sequência, junho
foi o pior desde 1998. E julho, o pior desde 1999. O dado de setembro, recém
divulgado, foi o pior desde 2001.
Quem vai gerar desemprego é a
nova matriz econômica - não o fez ainda simplesmente porque essa é a última
variável a reagir (e a única que ainda não foi destruída).
3. “A oposição quer acabar com o
reajuste do salário mínimo.”
Essa é uma mentira escabrosa
por vários motivos. O primeiro é trivial: o candidato da oposição (embora
pareça haver dois, há apenas um) já se comprometeu, em dezenas de oportunidades,
em manter a política de reajuste de salário mínimo.
Ademais, quando Dilma se coloca
como a protetora do salário mínimo, está simplesmente contrariando as
estatísticas. O aumento real do salário mínimo foi de 4,7% ao ano entre 1994 e
2002, de 5,5% ao ano entre 2003 e 2010, e de 3,5% ao ano entre 2011 e 2013.
Ou seja, o reajuste do mínimo
na era Dilma é inferior àquele implementado por Lula e também ao observado no
período FHC. Ainda assim, Dilma se coloca como o bastião em favor do salário
mínimo.
4. “A
política neoliberal proposta pela oposição vai promover arrocho salarial.”
Esse ponto, obviamente, guarda
relação com o anterior. Destaquei-o mesmo assim porque denota a doença de
ilusão monetária ou uma tentativa descarada de enganar a população.
Arrocho salarial já vem sendo
promovido pela atual política econômica, por meio da disparada da inflação. O
salário nominal, o quanto o sujeito recebe em reais no final do mês, não
interessa per se. O relevante é como e quanto esse numerário pode ser transformado
em poder de compra - isso, evidentemente, tem sido maltratado pela leniência no
combate à inflação.
Precisamos dar profundidade
mínima ao debate. Se você consegue aumentos sistemáticos de salário acima da
produtividade do trabalhador, a contrapartida óbvia no longo prazo é a
inflação, que acaba reduzindo o próprio salário real.
O que os “neoliberais” querem é
perseguir aumentos de produtividade maiores e duradouros. Isso permitiria dar
incrementos de salário substanciais, sem impactar a inflação.
Caso contrário, aumentos do
salário nominal serão corroídos pela inflação.
5. “O Brasil quebrou três vezes.”
O Brasil quebrou uma única vez,
em fevereiro de 1987, no governo Sarney, quando foi decretada a suspensão do
pagamento dos juros da dívida externa.
Quebrar é uma definição
explícita e até mesmo técnica, ligada à moratória, o que é bem diferente de
recorrer ao FMI, grosso modo um acesso a um dinheiro barato, sem mito ou
fábula.
Durante o governo FHC, houve
três empréstimos do FMI: i) durante a transição do câmbio fixo para flutuante
entre 1998 e 1999; ii) durante a crise de 2001, ano especialmente difícil por
conta da quebra (verdadeira) da Argentina; e iii) em 2002, por conta da chegada
ao poder de Lula, que impusera aos mercados grande incerteza e, por
conseguinte, enorme fuga de capitais.
Bom, mas como verdades não são
o forte da campanha, logo ouviremos de novo sobre as três vezes que o Brasil
(não) quebrou.
6. “A
política monetária foi exitosa.”
A frase foi proferida por
Alexandre Tombini, presidente do Banco Central, em seminário nos EUA sobre
política monetária. A inflação brasileira já estourou o teto da meta, de 6,50%
em 12 meses, ignorando o princípio básico de um sistema de metas, em que o
centro do intervalo deve ser perseguido. A banda de tolerância de dois pontos
existe apenas para abarcar choques exógenos.
O IPCA de setembro aponta
variação de 6,75% em 12 meses, estourando o limite superior do intervalo.
Transformamos o teto no nosso
objetivo e represamos cerca de dois pontos de inflação através do controle de
preços de combustíveis, energia e câmbio.
Esse é o tipo de êxito que
esperamos da política econômica?
7.
“Precisamos de um pouco mais de inflação para não perder empregos.”
Para ser justo, a frase, ao
menos que seja de meu conhecimento, não foi dita ipsis verbis por nenhum membro
do Governo. Entretanto, a julgar pelas decisões e diretrizes de política
monetária, parece permanecer o racional da administração petista.
O velho trade-off entre
inflação e crescimento, em pleno século XXI?
Bom, antes de entrar no debate
acadêmico, pondero que poderia até ser verdade se houvesse, de fato,
crescimento. Conforme supracitado, não é o caso.
Ignorando esse fato e fingindo
que vivemos crescimento econômico pujante, a questão sobre o trade-off entre
inflação e crescimento parece apoiar-se numa discussão tacanha sobre a Curva de
Phillips.
O debate até faria sentido se
estivéssemos nos idos de 1970. Dai em diante, Friedman, Phelps e outros
destruíram o argumento de mais inflação, mais emprego.
A partir da síntese de 1976,
naquilo que ficou batizado de crítica de Lucas, com trabalhos posteriores
sobretudo de Kydland e Prescott, a fronteira do conhecimento passou a
incorporar a ideia de que o trade-off entre inflação e desemprego existe apenas
a curtíssimo prazo.
Ao trabalhar com uma inflação
sistematicamente mais alta, rapidamente voltamos a um novo equilíbrio, com
nível de preços maior e o mesmo nível de emprego original.
E, sim, o espaço aqui está
aberto para o pessoal da Unicamp rebater o argumento de Lucas (professor
Belluzzo incluindo, sem nenhum tipo de enfrentamento aqui; convite educada e
genuinamente a um derbi das ideias). Criticam-nos por ouvir apenas a oposição e
ignoram que eles declinam nosso convites - só pode haver vozes governistas e/ou
heterodoxas em nossos eventos se elas aceitarem participar, certo? Lembre-se:
fizemos o convite ao competente Nelson Barbosa, que, infelizmente, não pode
comparecer por incompatibilidade de agenda.
8. “As
contas públicas estão absolutamente organizadas. O superávit primário, embora
menor do que em 2008, é um dos maiores do mundo. Dizer que há uma
desorganização fiscal é um absurdo.”
A preciosidade foi dita pelo
ministro Guido Mantega em entrevista ao jornal Valor. O superávit primário do
setor público não é somente menor àquele de 2008. No primeiro semestre, foi o
menor da história, em R$ 29,4 bilhões.
Agosto marcou o quarto mês
consecutivo de déficit primário, de modo que o acumulado está em R$ 10,2
bilhões.
O superávit acumulado no ano
até agosto é de 0,3% do PIB, enquanto a promessa do governo (para segurar o
rating) é entregar 1,9% do PIB.
Essa é a herança que a
“absoluta organização das contas públicas está nos deixando.”
9.
“Nunca foi feito tanto pelo pobre neste país.”
Intuitivamente, você já poderia
desconfiar da afirmação quando pensa na inflação, que é um fenômeno
essencialmente ruim para as classes mais baixas. Os abastados têm um estoque de
riqueza aplicada em ativos que remuneram acima da inflação. Logo, estão em
grande parte protegidos. A inflação é um instrumento clássico de concentração
de riqueza.
Mas há de ser além da simples
intuição, evidentemente. Estudos mais recentes indicam que, depois de 10 anos
consecutivos em queda, a desigualdade de renda no Brasil parou de cair de forma
estatisticamente significativa em 2012. Documento IPEA n 159 é categórico em
dizer que a concentração de renda no Brasil cai sistematicamente até 2012; a
partir daí, há dúvidas.
O índice de Gini apresenta
queda marginal entre 2011 e 2012, enquanto as curvas de Lorenz dos dois anos
estão sobrepostas, indicando, grosso modo, estagnação na melhora.
Ainda mais problemático, estudo
encomendado pelo IPEA a partir de dados do Imposto de Renda mostra concentração
de renda entre 2006 e 2012 - em 2012, os 5% mais ricos do País detinham 44% da
renda; em 2006, o percentual era de 40%.
A política econômica heterodoxa
não cresce o bolo e também não o distribui de forma mais equitativa.
10. “A oposição faz terrorismo
eleitoral.”
Se você compactua com um dos
nove pontos anteriores, você é um terrorista eleitoral, egoísta e interessado
apenas em si mesmo. Provavelmente, é financiado por um dos candidatos de
oposição.
Enquanto isso, a situação acusa
a candidata oposicionista de homofóbica e de semelhanças com Fernando Collor.
Sim, ele mesmo, parte da base de apoio da....situação.
Seríamos nós, analistas e
economistas, os terroristas?
Essa é a herança que fica para
2015. Você tem dois caminhos a adotar: o primeiro é esperar as consequências
materiais dessa gestão desastrosa sobre seu patrimônio, e o segundo é começar a
se mexer, de modo a proteger ou até mesmo aumentar suas economias.
MINHAS IRRITAÇÕES COM A PRESIDENTE
Ives Gandra Martins
Folha de São Paulo, 12 de outubro de 2014
O mais curioso é que o Plano Real, que tanto foi combatido por Lula e pelo PT, é o que ainda dá alguma sustentação à Presidência de Dilma.
Em 16 de março de 2011, publiquei nesta Folha um artigo em que apoiava a presidente Dilma e seu vice, Michel Temer – meu confrade em duas Academias e companheiro de conferências universitárias -, pelas ideias apresentadas para o combate à corrupção e a promoção do desenvolvimento nacional.
Como mero cidadão, não ligado a qualquer partido ou governo, tenho, quase quatro anos depois, o direito de expressar minha irritação com o fracasso de seu governo e com as afirmações não verdadeiras de que o Brasil economicamente é uma maravilha e que seu governo é o paladino da luta contra a corrupção.
Começo pela corrupção. Não é verdade que, graças a ela, os oito anos de assalto à maior empresa do Brasil, estão sendo rigorosamente investigados. Se quisesse mesmo fazê-lo, teria apoiado a CPI para apurar os fantásticos desvios, no Congresso Nacional.
A investigação se deve à independência e à qualidade da Polícia e do Ministério Público Federais que agem com autonomia e não prestam vênia aos detentores do poder. Nem é verdade que demitiu o principal diretor envolvido. Este, ao pedir demissão, recebeu alcandorados elogios pelos serviços prestados!
Por outro lado, não é verdade que a economia vai bem. Vai muito mal. Os recordes sucessivos de baixo crescimento, culminando, em 2014, com um PIB previsto em 0,3% pelo FMI, demonstram que seu ministro da Fazenda especializou-se em nunca acertar prognósticos.
Acrescente-se que também não é verdade que controla a inflação, pois, se o PIB baixo decorresse de austeridade fiscal, estaria ela sob controle. O teto das metas, arranhado permanentemente, demonstra que a presidente gerou um baixo PIB e alta inflação.
Adotando a pior das formas de seu controle, que é o congelamento de tarifas, afetou a Petrobras e a Eletrobras, fragilizando o setor energético, além de destruir a indústria de etanol, sem perceber que desde Hamurabi (em torno de 1700 a.C.) e Diocleciano (301 d.C.) o controle de preços, que fere as leis da economia de mercado, fracassou, como se vê nas economias argentina e venezuelana, que estão em frangalhos.
O mais curioso é que o Plano Real, que tanto foi combatido por Lula e pelo PT, é o que ainda dá alguma sustentação à Presidência.
Em matéria de comércio internacional, os governos anteriores aos atuais conseguiram expressivos saldos na balança comercial, que foram eliminados pela presidente Dilma. Apenas com artimanhas de falsas exportações é que conseguiu obter inexpressivos saldos. O “superavit primário” nem vale a pena falar, pois os truques contábeis são tantos, que, se qualquer empresa privada os fizesse, teria autos de infração elevadíssimos.
Seu principal eleitor (o programa Bolsa Família) consome apenas 3% da receita tributária. Os 97% restantes são desperdiçados entre 22 mil cargos comissionados, 39 ministérios, obras superfaturadas, na visão do Tribunal de Contas da União, e incompletas.
Tenho, pois, como cidadão que elogiou Sua Senhoria, no início – para mim Sua Excelência é o cidadão, a quem a presidente deve servir -, o direito de, no fim de seu governo, mostrar a minha profunda decepção com o desastre econômico que gerou e que me preocupa ainda mais, por culpar os que criam riqueza e empregos em discurso que pretende, no estilo marxista, promover o conflito entre ricos e pobres.
Gostaria, neste artigo – ao lembrar as palavras de apoio daquele que escrevi neste mesmo jornal quase quatro anos atrás -, dizer que, infelizmente, o fracasso de seu projeto reduziu o país a um mero exportador de produtos primários, tornando este governo um desastre econômico.
(IVES GANDRA DA SILVA MARTINS, 79, advogado, é professor emérito da Universidade Mackenzie).
Folha de São Paulo, 12 de outubro de 2014
O mais curioso é que o Plano Real, que tanto foi combatido por Lula e pelo PT, é o que ainda dá alguma sustentação à Presidência de Dilma.
Em 16 de março de 2011, publiquei nesta Folha um artigo em que apoiava a presidente Dilma e seu vice, Michel Temer – meu confrade em duas Academias e companheiro de conferências universitárias -, pelas ideias apresentadas para o combate à corrupção e a promoção do desenvolvimento nacional.
Como mero cidadão, não ligado a qualquer partido ou governo, tenho, quase quatro anos depois, o direito de expressar minha irritação com o fracasso de seu governo e com as afirmações não verdadeiras de que o Brasil economicamente é uma maravilha e que seu governo é o paladino da luta contra a corrupção.
Começo pela corrupção. Não é verdade que, graças a ela, os oito anos de assalto à maior empresa do Brasil, estão sendo rigorosamente investigados. Se quisesse mesmo fazê-lo, teria apoiado a CPI para apurar os fantásticos desvios, no Congresso Nacional.
A investigação se deve à independência e à qualidade da Polícia e do Ministério Público Federais que agem com autonomia e não prestam vênia aos detentores do poder. Nem é verdade que demitiu o principal diretor envolvido. Este, ao pedir demissão, recebeu alcandorados elogios pelos serviços prestados!
Por outro lado, não é verdade que a economia vai bem. Vai muito mal. Os recordes sucessivos de baixo crescimento, culminando, em 2014, com um PIB previsto em 0,3% pelo FMI, demonstram que seu ministro da Fazenda especializou-se em nunca acertar prognósticos.
Acrescente-se que também não é verdade que controla a inflação, pois, se o PIB baixo decorresse de austeridade fiscal, estaria ela sob controle. O teto das metas, arranhado permanentemente, demonstra que a presidente gerou um baixo PIB e alta inflação.
Adotando a pior das formas de seu controle, que é o congelamento de tarifas, afetou a Petrobras e a Eletrobras, fragilizando o setor energético, além de destruir a indústria de etanol, sem perceber que desde Hamurabi (em torno de 1700 a.C.) e Diocleciano (301 d.C.) o controle de preços, que fere as leis da economia de mercado, fracassou, como se vê nas economias argentina e venezuelana, que estão em frangalhos.
O mais curioso é que o Plano Real, que tanto foi combatido por Lula e pelo PT, é o que ainda dá alguma sustentação à Presidência.
Em matéria de comércio internacional, os governos anteriores aos atuais conseguiram expressivos saldos na balança comercial, que foram eliminados pela presidente Dilma. Apenas com artimanhas de falsas exportações é que conseguiu obter inexpressivos saldos. O “superavit primário” nem vale a pena falar, pois os truques contábeis são tantos, que, se qualquer empresa privada os fizesse, teria autos de infração elevadíssimos.
Seu principal eleitor (o programa Bolsa Família) consome apenas 3% da receita tributária. Os 97% restantes são desperdiçados entre 22 mil cargos comissionados, 39 ministérios, obras superfaturadas, na visão do Tribunal de Contas da União, e incompletas.
Tenho, pois, como cidadão que elogiou Sua Senhoria, no início – para mim Sua Excelência é o cidadão, a quem a presidente deve servir -, o direito de, no fim de seu governo, mostrar a minha profunda decepção com o desastre econômico que gerou e que me preocupa ainda mais, por culpar os que criam riqueza e empregos em discurso que pretende, no estilo marxista, promover o conflito entre ricos e pobres.
Gostaria, neste artigo – ao lembrar as palavras de apoio daquele que escrevi neste mesmo jornal quase quatro anos atrás -, dizer que, infelizmente, o fracasso de seu projeto reduziu o país a um mero exportador de produtos primários, tornando este governo um desastre econômico.
(IVES GANDRA DA SILVA MARTINS, 79, advogado, é professor emérito da Universidade Mackenzie).
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