Uma pesquisa divulgada na semana passada aponta que 38% da população apta ao trabalho optou em viver somente das “bolsas-benefícios” oferecidas pelo Governo. Esse comodismo gerado pela “renda fácil” vem desmotivando cada vez mais brasileiros a batalharem por um emprego digno, que lhes remunere em troca do seu esforço profissional.
Esses
benefícios, ofertados com generosidade pelos partidos de esquerda (PT, PSDB,
PMDB, entre outros) são, na verdade, “cabrestos eleitorais” e fazem com o que
povo fique totalmente dependente do governo e, por sua vez, contribuam com seus
votos para que a situação continue dessa forma.
Enquanto
isso, todos nós, brasileiros, pagamos a conta. A maior fatia desse orçamento vem
da classe média e do empresariado que arcam com impostos altíssimos, trabalhando
duro quatro meses por ano só para pagar a carga tributária estabelecida pelo
Governo, que está entre as mais caras do mundo. No ano passado, o governo
federal gastou 17% do orçamento com transferências de dinheiro para todo tipo de
Bolsas/Benefícios, totalizando R$ 114 bilhões repartido por 31,8 milhões de
pessoas.
Esse
montante é mais que o dobro de todo o investimento feito pelo governo federal em
obras de infraestrutura, estradas e na segurança pública. Com isso, o país perde
a oportunidade de ser mais competitivo, de aumentar as exportações, de gerar
mais empregos, de reduzir as taxas atuais de 50.000 homicídios por ano ou de
evitar 50.000 mortes no trânsito em nossas precárias rodovias.
O
pior é que esses valores referem-se somente ao custo dos benefícios sociais em
espécie (dinheiro vivo), se contarmos o custo de toda a rede de proteção social
brasileira, incluindo aposentadoria rural, benefício de prestação continuada,
renda mensal vitalícia, seguro desemprego, abono salarial, bolsa família e
salário reclusão (aquele dado para a família do preso), o custo sobe para 9,1%
de todo PIB (Produto Interno Bruto). Se fosse bem aplicado, esse recurso poderia
promover o desenvolvimento do país, reduzindo a pobreza e as desigualdades e
gerando riqueza para todos.
Desde
que os partidos de esquerda assumiram o poder (PMDB, PSDB e PT), a fatia do
Orçamento destinada para
investimentos caiu
de 26% para 6,8% ao ano, comprometendo, assim, o futuro em matéria de
crescimento e emprego. Não há investimentos em novos portos, estradas, rodovias,
ferrovias e hidrovias, pois há um grande comprometimento da arrecadação com os
benefícios governamentais, que são, na realidade, verdadeiros redutos
eleitorais, sendo que nenhum partido tem coragem de se opor a essa situação por
medo de perder uma parcela significativa de votos.
Nós,
do Partido Militar Brasileiro, não somos contra o Governo socorrer os mais
necessitados, desde que haja um rígido controle no cadastro dos beneficiados. Se
passarmos uma peneira na listagem atual, garantimos que sobraria, no máximo, 1/5
dessas famílias com real carência. Com isso, aumentaria a capacidade do Governo
para investir na geração de empregos, na educação, na saúde, segurança,
infraestrutura, etc.
O
Partido Militar, mesmo ciente de que poderá perder muitos votos, terá essa
postura de “ensinar a pescar” aos brasileiros e jamais permitirá que se perpetue
a política implantada pelos partidos de esquerda, de “dar o peixe” em troca de
votos, o que está levando o país a uma falência de competitividade.
Vamos
propor uma ampla reforma e usaremos critérios mais rigorosos na distribuição e
concessão das bolsas-benefícios, reduzindo a carga tributária especialmente da
classe média. No nosso plano de governo, daremos também atenção especial aos
empresários, levando em conta que são eles a locomotiva do país, que geram
emprego e desenvolvimento para o Brasil. Vamos rever todas as leis que tratam da
segurança, endurecendo definitivamente contra a criminalidade, pregando uma
política de segregação dos indivíduos/marginais nocivos à sociedade e
valorizando a população de bem.
Quanto
aos 38% dos brasileiros que vivem acomodados às custas do governo, fica o
alerta: é melhor preparar a sola do sapato para correr atrás de um emprego de
verdade.
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