terça-feira, 2 de setembro de 2014

25 municípios do Ceará têm alta incidência de dengue, diz secretaria

No Ceará, 25 cidade têm alta incidência de dengue, de acordo com boletim epidemiológico divulgado pela Secretaria da Saúde (Sesa). Segundo a secretaria, os municípios de Aracati, Araripe, Alto Santo, Arneiroz, Brejo Santo, Campos Sales, General Sampaio, Hidrolândia, Icó , Jaguaribara, Jaguaribe, Jijoca de Jericoacoara, Lavras da Mangabeira, Limoeiro do Norte, Nova Olinda, Ocara, Piquet Carneiro, Pentecoste, Pereiro, Parambu, Porteiras, Quixeré, Santana do Cariri, Tauá, Umari têm incidência acima de 300 da doença a cada 100 mil habitantes, número considerado alto.
Apesar do alto índice nessas cidades, o número de casos de dengue confirmados no Ceará até agosto deste ano é 36% menor em relação ao mesmo período do ano passado. Em 2014, 12.222 foram confirmados em 2014 em 138 das 184 cidades do Ceará.
A Secretaria da Saúde também afirma que foram confirmados neste ano 211 casos graves da doença, que ocasionaram 19 mortes. “Detectou-se desta maneira um aumento de 36,4% dos casos graves confirmados, comparados ao mesmo período de 2013”, diz o boletim epidemiológico.
Houve redução de 48,2% nos óbitos em comparação ao mesmo período do ano anterior. Dos casos graves confirmados na capital cearense, 52,0% foram por Dengue com Sinais de Alarme (DCSA) e, no interior, 56,0% dos casos foram por Dengue Grave(DG).
Tratamento – Não existe um medicamento específico para a doença. Os sintomas são medicados para alívio das dores. “Se o paciente tiver dor, vai tomar remédio para dor. Se tiver náusea, remédio para náusea”, explica o médico. Ele alerta para o uso de medicamentos anti-inflamatórios, a base de ácido acetil-salicílico e fitoterápicos, já que eles“alteram a coagulação do sangue e aumentam o risco de sangramento”.
Como os pacientes com dengue perdem muito líquido, é preciso um cuidado redobrado com a hidratação. Beber muita água, suco, água de coco ou isotônicos é fundamental ao tratamento. Por outro lado, os especialistas recomendam que sejam evitadas bebidas alcoólicas, diuréticas ou gaseificadas, como refrigerantes. (Fonte: G1)

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