quinta-feira, 4 de setembro de 2014

PREFEITOS MILIONÁRIOS E POPULAÇÃO POBRE NAS CIDADES DO MARANHÃO



O resultado do recente IDHM mostra que houve um aumento nos índices da renda, longevidade e Educação. Apesar do crescimento, a população do interior e até de algumas capitais permanece pobre.
Em alguns lugares, incluindo dois do Maranhão, o caso é de extrema pobreza. Miséria absoluta marca a vida dos maranhenses residentes em Majará do Sena e Fernando Falcão. Ao lado deles espalham-se outras cidades em que campeiam a fome e o abandono humano.
Os índices medidos mostram um quadro cruel e desalentador. Mas os responsáveis pelos levantamentos esqueceram apenas de mostrar que enquanto milhões padecem de fome, um grupo de famílias bem pequeno vive nababescamente do dinheiro público usurpado da população de miseráveis.
A causa do entrave, da ausência de boas políticas públicas, de saúde e educação de qualidades, da ausência de saneamento básico e infraestrutura louvável tem nome: corrupção.
Neste momento, por exemplo, enquanto milhões passam fome, não têm transportes e nem escolas dignas, hospitais e água de qualidades, prefeitos e familiares vivem bem. Sãos os donos do mundo. Como é toda regra, sim, existem exceções.
Mas no Maranhão chega ao cúmulo do absurdo. Enquanto famílias paupérrimas lutam para se agasalhar em casebres de palhas, familiares de prefeitos estão adquirindo apartamentos e casas de luxos nas áreas mais nobres da cidade.
Quando a família cata no matagal algo para comer nos grotões do Maranhão e em diversas outras cidades, parentes e os próprios prefeitos estão comendo do bem e do melhor em suas fazendas.
É raro não encontrar um cidadão que se eleja prefeito alegando que ficou pobre com os gastos de campanha e em pouco tempo comece a esbanjar riqueza. O patrimônio multiplica como em um passe de mágica.
São eles os gestores das cidades que determinam onde os recursos serão aplicados. Geralmente aplicados numa só família e que se dane o resto. Temos exemplos assim na maioria dos municípios maranhenses. A maioria cada vez mais pobre e uma minoria cada vez mais rica.
Por isso os indicadores das cidades do nosso estado são vergonhosos. Mas geralmente os dedos dos mais espertos apontam como culpados de tudo os governo federal e estadual. E esquecem da base. Não lembram da responsabilidade que tem cada prefeito com sua gente e sua cidade.
O pior é que não se conhece até hoje nenhum gestor municipal que tenha sido penalizado com a indisponibilidade de seu patrimônio construído à base de roubo e corrupção. Existem apenas a intenção, mas eles sempre ficam com aquilo que surrupiaram. Lamentável! 
Fonte:  Blog do Luís Cardoso 

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