Índios da etnia Ka'apor promoveram uma caçada a
madeireiros ilegais que agiam nas matas do Alto Turiaçu, próximo ao
centro da cidade de Guilherme, no Maranhão. O flagra foi registrado por
um fotógrafo da agência Reuters no dia 7 de agosto e divulgado nesta
quinta-feira.
Cansados da inoperância do governo do Estado
para fiscalizar e manter os madeireiros longe das terras legalmente
pertencentes à tribo, os guerreiros Ka'apor amarraram os criminosos
e tiraram a roupa de alguns deles. Eles também jogaram gasolina nos
caminhões usados pelos madeireiros e atearam fogo.
O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, disse na sexta-feira
(5) que a Polícia Federal e a Fundação Nacional do Índio (Funai) vão
apurar o ataque promovido por indígenas da etnia Ka’apor a madeireiros
ilegais na reserva Alto Turiaçu, na cidade maranhense de Guilherme.
Imagens divulgadas na quinta-feira (4) pela agência Reuters mostram índios durante uma operação, realizada em 7 de agosto, destinada a expulsar madeireiros ilegais das terras. As fotos mostram os indígenas correndo atrás dos madeireiros, que foram rendidos e tiveram as mãos amarradas. Alguns tiveram parte das roupas retiradas.
“Tomamos duas medidas. Eu pedi para a Funai um relatório da situação para que possamos ter uma avaliação de segurança da região. E pedi também para que a Polícia Federal apurasse o ocorrido”, disse Cardozo após divulgar balanço da operação Brasil Integrado, em Brasília.
Segundo a Reuters, os índios agiram de maneira independente, como forma de protesto contra a falta de assistência do governo para expulsar os madeireiros ilegais de suas terras. A ação acabou com um caminhão queimado e a abordagem de não indígenas envolvidos no desflorestamento. Os guerreiros Ka’apor contaram com a ajuda de outras quatro tribos da região.
Questionado sobre a ausência de funcionários do governo na área, o ministro disse que o Brasil tem “situações muito vastas” e que há “várias operações contra desmatamento” em curso, algumas com apoio das Forças Armadas.
“Mas, evidentemente, temos que estar atentos a todas as situações para que possamos desenvolver ações, a exemplo do que temos feito no Brasil inteiro”, respondeu Cardozo.
O ministro disse ter pedido urgência à Funai na elaboração do parecer sobre a situação do local, mas não adiantou que providências poderão ser tomadas.
“Temos que analisar primeiro o relatório, falar com o Ministério Meio Ambiente para verificar o que pode ser feito e melhorar a condição dessas regiões”, afirmou.
Em nota, a Funai disse nesta quinta-feira que “tem conhecimento dessas ações e já solicitou apoio policial para evitar que ocorram excessos ou conflitos”.
PF vai apurar ataque de índios a madeireiros no Maranhão, diz ministro
Imagens divulgadas na quinta-feira (4) pela agência Reuters mostram índios durante uma operação, realizada em 7 de agosto, destinada a expulsar madeireiros ilegais das terras. As fotos mostram os indígenas correndo atrás dos madeireiros, que foram rendidos e tiveram as mãos amarradas. Alguns tiveram parte das roupas retiradas.
“Tomamos duas medidas. Eu pedi para a Funai um relatório da situação para que possamos ter uma avaliação de segurança da região. E pedi também para que a Polícia Federal apurasse o ocorrido”, disse Cardozo após divulgar balanço da operação Brasil Integrado, em Brasília.
Segundo a Reuters, os índios agiram de maneira independente, como forma de protesto contra a falta de assistência do governo para expulsar os madeireiros ilegais de suas terras. A ação acabou com um caminhão queimado e a abordagem de não indígenas envolvidos no desflorestamento. Os guerreiros Ka’apor contaram com a ajuda de outras quatro tribos da região.
Questionado sobre a ausência de funcionários do governo na área, o ministro disse que o Brasil tem “situações muito vastas” e que há “várias operações contra desmatamento” em curso, algumas com apoio das Forças Armadas.
“Mas, evidentemente, temos que estar atentos a todas as situações para que possamos desenvolver ações, a exemplo do que temos feito no Brasil inteiro”, respondeu Cardozo.
O ministro disse ter pedido urgência à Funai na elaboração do parecer sobre a situação do local, mas não adiantou que providências poderão ser tomadas.
“Temos que analisar primeiro o relatório, falar com o Ministério Meio Ambiente para verificar o que pode ser feito e melhorar a condição dessas regiões”, afirmou.
Em nota, a Funai disse nesta quinta-feira que “tem conhecimento dessas ações e já solicitou apoio policial para evitar que ocorram excessos ou conflitos”.
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